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quarta-feira, 29 de junho de 2011

O Homem que salvou a Disney(entrevista)

Como responsável pela criação da Disney e da Pixar, é preciso gerenciar grandes orçamentos e centenas de pessoas. O sr. se tornou um homem de negócios clássico?
Claro que não. Todos os dias, visto camisas havaianas e jeans. Não me envolvo com questões que vão além da criatividade. Não nasci para orçamentos e prazos, mas lidar com pessoas é um grande prazer para mim. Meu foco é na criação e em garantir que a Disney e a Pixar sejam guiadas por suas mentes criativas.
Em 2010, foi lançado o Toy Story 3. Agora, Carros 2 e, em 2012, haverá o Monstros 2. Por que a empresa passou a investir tanto em sequências?
Quando éramos uma empresa separada da Disney, tínhamos um contrato para produzir cinco filmes para eles. E o acordo estabelecia que eles deveriam ser cinco títulos originais, e não sequências. É por isso que durante um longo tempo não fizemos continuações. Realmente queríamos fazê-las, mas não podíamos. Cinco anos atrás, quando a Disney nos comprou e eu fui nomeado chefe criativo dos estúdios da companhia, bem como da Pixar, passamos a poder produzir sequências. Então, imediatamente começamos a tocar as continuações de Toy Story, em seguida de Carros e, pouco mais tarde, de Monstros S.A., que na verdade vai mostrar eventos anteriores ao do primeiro episódio.
O filme vai contar como Mike e Sully se conheceram na universidade. Talvez o motivo de estarmos fazendo três sequências em série é que já queríamos tê-las feito antes, mas não podíamos. Para alguns estúdios, as continuações funcionam como uma forma fácil de ganhar dinheiro, mas nós não trabalhamos assim. Estamos voltando a esses personagens amados pelo público e pelos quais temos muito carinho porque há um desejo genuíno do público em saber mais sobre eles, e porque acreditamos ter histórias muito boas para contar. Além dessas continuações, iremos lançar no ano que vem uma produção original, chamada Brave, com nossa primeira protagonista mulher. Sobre outras continuações, elas não estão descartadas, mas ainda não anunciamos nada oficialmente.
Com 11 sucessos em série no seu portfólio, a Pixar é infalível?
Não sei. Sei que há uma grande pressão sobre cada filme que fazemos aqui. Não é algo que venha de fora, e sim de nós mesmos. Porque qualidade é o melhor modelo de negócios, sempre. Ponto final. É por isso que vivemos e trabalhamos: para contar grandes histórias. Somos mais de 1.200 pessoas trabalhando duro. Em cada um dos filmes que fizemos aqui na Pixar, trabalhamos realmente duro para conseguir isso. Tivemos muitas dificuldades e problemas, com as histórias e os personagens, mas continuamos a nos pressionar para fazer mais e ir além. Nós nunca iremos lançar um filme que não achemos ótimo. Temos orgulho de cada filme que produzimos e apenas esperamos que o mundo goste deles tanto quanto nós.
Como continuar relevante no futuro? Qual será o próximo passo da Pixar?
Nosso próximo passo é continuar a fazer o que temos feito: filmes originais que encantem a audiência de todas as idades e de qualquer lugar do mundo. Além de seguir atentos para não nos tornarmos complacentes.
Qual a sua relação com Steve Jobs?
Ele é um empreendedor visionário, que nos ajudou a transformar a Pixar no que ela é hoje. Mas, uma vez, Jobs me disse algo que me fez ver a diferença entre nós e a Apple. Enquanto os produtos tecnológicos se tornam obsoletos em poucos anos, um bom filme é eterno, perdurando por gerações. Esse é nosso objetivo na Pixar e na Disney.
Como a internet está mudando a indústria de filmes?
Somos muito detalhistas. Para Procurando Nemo, vários artistas mergulharam por muito tempo para ver como realmente era o fundo do mar e poder recriá-lo com precisão. E a internet é incrível para pesquisar. O mundo está na ponta dos dedos. E isso é ótimo para nós. Por outro lado, reescreveu a maneira como nos relacionamos com nosso público. Hoje, podemos vender e divulgar nossos filmes com uma eficiência e agilidade incríveis. Outra coisa de que gosto na internet é que ela está sempre mudando.

Créditos: Revista Isto é Dinheiro

~Abraços Blogueiro Paulo Henrique~

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